Túlio não se aborrece com os questionamentos sobre a contabilidade dos gols. De fato, há uma disparidade entre o que está registrado e o que ele afirma ter feito. Acha que já deve ter chegado aos mil, mas diz que gols seus pelas categorias de base se perderam em um incêndio na Federação Goiana. “Ficar atrás de Pelé e de Romário já está de bom tamanho. Se o Pelé foi questionado, o Romário e até o Friedenreich também, por que eu não seria?” Tanabi é só uma parada nessa busca, e ele não vende ilusões. “Não vou ser o salvador da pátria, não vou dar um título. Eles usam o Túlio para divulgar o clube, e eu uso o clube para chegar a uma marca histórica”, afirma o jogador.
O último a tirar a lasca da saga de Túlio será o Botafogo. Quando completar os oito gols previstos em contrato com o Tanabi, ficará à espera da oferta. Há um acordo verbal de que o herói do título brasileiro de 1995 vestirá a camisa 7 e fará os sete gols que faltarão à conta pelo Glorioso. Quando fizer o milésimo, encerrará imediatamente a carreira. Planos? “Quero ser comentarista”, afirma, sem descartar algumas partidas no showbol. “Quem sabe? Aí eu chego fácil aos 2000 gols.”
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